Política

Governo prevê gasto de quase R$ 200 bi para tirar o Brasil do Mapa da Fome

Até 2027, o governo espera ter reduzido índices de insegurança alimentar no país

Por Da Redação
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Governo prevê gasto de quase R$ 200 bi para tirar o Brasil do Mapa da Fome

Foto: Agência Brasil

O governo federal estima um gasto de quase R$ 200 bilhões nos próximos quatro anos em programas para reduzir o nível de insegurança alimentar grave no país e tirar o Brasil do Mapa da Fome. As informações sobre os gastos para combater a fome estão na proposta do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 e no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024. 

No PPA, o governo afirma que "Em 2027, o Brasil terá resgatado milhões de pessoas da fome e da extrema pobreza e não estará mais no Mapa da Fome da ONU. A população vulnerável, aquela que mais necessita do Estado para sobreviver, estará atendida com programas adequados e contará com oportunidades sociais e econômicas que promovam o desenvolvimento e a proteção social".

Segundo o Mapa da Fome, produzido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), um país entra na lista quando mais de 2,5% da população está em situação de desnutrição e lida com um quadro de falta crônica de alimentos. No período de 2020 a 2022, essa condição afetou 4,7% dos brasileiros.

O último Mapa da Fome mostrou que no ano passado 70,3 milhões de brasileiros estavam em estado de insegurança alimentar moderada. Também constatou-se que 21,1 milhões de pessoas no país estavam em insegurança alimentar grave, caracterizada pela fome. Para o governo brasileiro, 33 milhões de pessoas não tenham comida suficiente no país.

Até 2027, o Executivo espera que o índice de desnutrição no Brasil tenha caído para 2,5%. O governo também pretende baixar o nível de qualquer tipo de insegurança alimentar nos domicílios do país de 36,7%, para 20,35%.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que criou o Plano Brasil Sem Fome na última quinta-feira (31). O programa tem três eixos: acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; segurança alimentar e nutricional — alimentação saudável da produção ao consumo; e mobilização para o combate à fome.

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