Justiça determina que Lira reconheça paternidade de filha com doença rara
Adolescente é fruto de uma relação extraconjugal que aconteceu em 2002
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), foi obrigado por meio de decisão judicial a reconhecer uma filha fruto de relacionamento extraconjugal que teve em 2002, que conta com doença rara. As informações são do site Agência Pública.
Segundo o portal, uma decisão judicial de primeira instância foi publicada em dezembro de 2010, após teste de DNA, quando a criança já tinha 7 anos de idade, obrigando Lira a reconhecer a paternidade.
A jovem, hoje com 19 anos, foi diagnosticada quando tinha apenas quatro, com um tipo raro de epilepsia que causa atraso no desenvolvimento psicomotor, chamada de síndrome de West. Assim, ela precisa passar por cuidados especiais e conta com apoio nas necessidades básicas como comer, se trocar e andar.
Já em 2016, a mãe da jovem, que trabalhava distribuindo panfletos da campanha de reeleição do político à Assembleia Legislativa de Alagoas, na época do envolvimento, precisou recorrer à Justiça para conseguir junto ao governo do estado um remédio de alto custo para tratar as frequentes convulsões da filha.
Procurada pela Agência Pública, a assessoria de Lira emitiu o seguinte comunicado: "O povo brasileiro quer saber o que estamos fazendo para combater a inflação, reduzir o preço dos combustíveis, da energia, do gás de cozinha, dos alimentos. O povo brasileiro espera medidas que gerem mais empregos, renda e traga desenvolvimento. É isso que estamos fazendo dia-a-dia: buscando soluções que melhorem a vida de cada cidadão e cidadã. Esse é o nosso foco permanente. A vida privada de um homem público não interessa quando não há nenhuma relação de irregularidade ou ilegalidade”.