Justiça proíbe que dono da Itapemirim tenha contato com a empresa

Após uma nova decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, Sidnei Piva de Jesus, dono do grupo Itapemirim, que detém a ITA Transportes Aéreos teve mais medidas restritivas impostas. Agora, o proprietário está proibido de ter contato com a empresa e também precisou entregar o passaporte na noite desta segunda-feira (14). 

A entrega do documento pessoal do proprietário do grupo ocorreu apenas na segunda tentativa feita pela justiça. Em 18 de fevereiro, a juíza Luciana Menezes Scorza, do Departamento de Inquéritos Policiais do Tribunal de Justiça de São Paulo (Dipo TJ-SP),  já havia determinado que o passaporte fosse entregue. No entanto, a defesa do empresário, na ocasião, defendeu que o documento estava no Consulado norte-americano para renovação do visto.

As informações são da CNN. No processo, é possível ver que a justiça impôs novas restrições em 10 de março, e oficiou o consulado americano para que o órgão enviasse o documento diretamente para a justiça paulista.

Além da retenção do passaporte, o empresário também foi proibido de manter contato, por qualquer meio, com os subordinados ou com qualquer pessoa do Grupo Itapemirim e da Itapemirim Transportes Aéreos (ITA). Um novo ofício foi enviado para a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) pedindo que “fossem tomadas as providências necessárias para o monitoramento eletrônico” de Sidnei.

A última medida tomada foi que o empresário entregasse um token master – dispositivo necessário para a movimentação financeira – à administradora judicial do processo, para que todos os atos de gestão, como os necessários junto às Instituições Financeiras, não fossem mais realizados por pessoas ligadas a ele. A medida visa que Sidnei não pratique nenhum ato de gestão ligado ao grupo Itapemirim.

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