Líderes internacionais condenam reforço militar e ameaça sobre armas nucleares de Putin

Líderes mundiais e representantes de organizações internacionais condenaram o discurso à nação do presidente da Rússia, Vladmir Putin, nesta quarta-feira (21), em que o chefe de Estado convocou cidadãos para reforçar ataques contra a Ucrânia e ameaçou usar armas nucleares.

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, classificou o anúncio de mobilização parcial do líder russo como um “ato de desespero”. “A Rússia não pode vencer essa guerra criminosa. Desde o início, Putin subestimou completamente a situação – a vontade de resistir na Ucrânia e a união de seus amigos”, disse ele no Twitter. 

A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, criticou a menção de Putin ao armamento nuclear. “A Austrália condena as ameaças do presidente Putin de usar “todos os meios” à sua disposição. As alegações de defender a integridade territorial da Rússia são falsas. A Rússia deveria se retirar imediatamente da Ucrânia e cessar sua agressão ilegal e imoral contra a Ucrânia”, escreveu nas redes sociais.

Para o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, falar sobre força nuclear no discurso foi uma postura “perigosa e imprudente”. “A comunidade internacional deve condenar esta flagrante violação do direito internacional e intensificar o apoio à Ucrânia”, defendeu.