LinkedIn muda de ideia e permite anúncios de vagas para negros e indígenas
A rede social recebeu uma notificação pelo Procon-SP e uma ação que pede R$ 10 milhões em danos morais e coletivos
Foto: Divulgação
O LinkedIn atualizou a política de divulgação de vagas para permitir anúncios que priorizem grupos historicamente desfavorecidos, como negros, indígenas, mulheres, pessoas com deficiência e LGBTQIA+.
A decisão acontece após a exclusão de uma vaga que dava prioridade a candidatos negros e indígenas. Na ocasião, a plataforma se justificou dizendo que a política de uso não permitia vagas que dessem preferência a quaisquer características.
"Agradecemos o feedback que recebemos da nossa comunidade no Brasil. Fazer a coisa certa é importante e estamos comprometidos em continuar aprendendo e melhorando", anunciou agora o LinkedIn.
A rede social recebeu uma notificação pelo Procon-SP e uma ação que pede R$ 10 milhões em danos morais e coletivos, movida pelas organizações Educafro, Frente Nacional Antirracista e Centro Santo Dias de Direitos Humanos.