Maia diz que se mantém contra à prorrogação do estado de calamidade pública
Presidente da Câmara também disse ser contrario a prorrogação do auxílio emergencial
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, usou as redes sociais nesta quarta-feira (7) para dizer que se mantém contrário à prorrogação do estado de calamidade pública, por conta da pandemia de Covid-19 no Brasil, além de dezembro deste ano, bem como de mais parcelas do auxílio emergencial. No Twitter, Maia disse ter o mesmo posicionamento do ministro da Economia, Paulo Guedes, que informou ser contrário a estas prorrogações também nesta quarta, mais cedo. De acordo com a Reuters, em entrevista à imprensa, Guedes disse que não há decisão de prorrogar ou articulação nesse sentido.
A questão do auxílio emergencial continua em evidência enquanto a equipe econômica não encontra uma alternativa para os 38 milhões de brasileiros identificados pelo benefício, já que ainda não houve consenso público sobre fontes sustentáveis de financiamento do novo programa social Renda Cidadã, apontado para entrar no lugar no Bolsa Família, englobando mais participantes.
Já o estado de calamidade foi aprovado em 20 de março e autorizou o governo a não cumprir a meta fiscal determinada para este ano entre despesas e receitas, considerando a necessidade de mais gastos com a saúde. Há quem defenda a prorrogação, pensando em ultrapassar as despesas no próximo ano também. O maior receio é quanto ao uso eleitoral do Orçamento.