Maia insiste na prorrogação por dois meses do auxílio emergencial
Fonte, sugere presidente da Câmara, seria do PEC da Guerra e do endividamento público
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu mais uma vez, nesta quinta-feira (25), que o governo prorrogue por dois meses o auxílio emergencial de R$ 600 no Brasil. Segundo ele, essa é a melhor saída econômica para atravessar a pandemia. Questionado sobre a fonte das próximas parcelas, Maia respondeu que seria "do mesmo lugar que os três outros meses: da PEC da Guerra e do endividamento público. Assim é no Brasil, Alemanha, Itália, Estados Unidos e qualquer lugar no mundo, o Estado precisa assumir sua responsabilidade", falou.
Rodrigo Maia garantiu que a maioria dos deputados defende a prorrogação do benefício e explicou que uma alteração, como o escalonamento do pagamento, por exemplo, teria que passar por nova aprovação do Congresso Nacional.
Sobre a PEC que trata do adiamento das eleições, Maia disse que defende a aprovação do texto, mas que ainda não há votos suficientes. "A eleição não pode estar a frente de salvar vidas", ponderou. Em relação à Lei das Fake News, que está em votação nesta quinta em sessão virtual do Senado, Maia prefere opinar sobre o teor quando o texto chegar à Câmara. De toda forma, enfatizou que todos precisam ter responsabilidade sobre a informação, inclusive as plataformas: "Não pode ser um debate em que ninguém queira ter responsabilidade".
Ele ainda comentou que a indicação do do professor Carlos Alberto Decotelli para o ministério da Educação será certamente melhor do que a gestão anterior de Abraham Weintraub, que teria ofendido o Brasil com seu trabalho. Para ele, o cargo exige "uma pessoa equilibrada, com a cabeça no lugar" e que "cuidas das nossas crianças e não do trabalho de Olavo de Carvalho nos Estados Unidos", em referência ao viés ideológico adotado pelo ex-ministro.