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MEC "não passou nem um centavo" para operações suspeitas, afirma ministro Victor Godoy

Ministro assumiu o posto que era de Ribeiro em abril deste ano, após a polêmica de repasses para municípios específicos

Por Da Redação
Ás

MEC "não passou nem um centavo" para operações suspeitas, afirma ministro Victor Godoy

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O novo ministro da Educação, Victor Godoy Veiga, citou, em entrevista para a Jovem Pan News, nesta quinta-feira (9), o episódio do suposto escândalo de corrupção envolvendo Milton Ribeiro e afirmou que não existe influência externa no MEC para que os repasses sejam realizados.

O ministro assumiu o posto que era de Ribeiro em abril deste ano, após a polêmica de repasses para municípios específicos, diante da relação com um grupo de pastores evangélicos.

Segundo Veiga, qualquer agente interessado na questão da Educação é recebido pela Pasta. Além disso, ele destacou que, até o momento, nenhuma quantia foi enviada para as “operações suspeitas” relacionados ao escândalo e os recursos foram travados até o final das investigações.

"As transferências de recursos do Ministério da Educação são feitas todas pelo FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação]. O FNDE é uma autarquia que tem autonomia administrativa. Os critérios são estabelecidos em resoluções. Nós temos sistemas que dão, inclusive, transparência para essas movimentações", disse.

"De qualquer modo, assim que assumi o ministério, eu chamei o presidente do FNDE e determinei que tudo aquilo que tivesse em investigação fosse suspenso. E, a gente, no momento, tem contribuído com todas as investigações. Eu mesmo, assim que assumi, pedi um levantamento e encaminhei tudo isso para a CGU [Controladoria-geral da União], para nos colocar a total disposição dos órgãos de controle e defesa do Estado nessa apuração. Até o momento, a gente não tem a conclusão das apurações, mas acredito que a gente não passou nenhum centavo ainda para as operações que estavam em suspeição", ressaltou Godoy.

Ao ser questionado sobre a influência externa dentro do Ministério da Educação, caso que gerou o escândalo com os pastores, pela relação que tinha com o antigo ministro, Veiga disse que faz parte do cotidiano receber os interessados nos assuntos da Pasta.

“Não existe influência, a gente, aqui, recebe todo mundo, a gente recebe os prefeitos, recebe os parlamentares. E os pedidos são diversos. O que nós fazemos sempre é avaliar as condições. Por exemplo, ontem eu estive no município de Rio Branco, nós fomos inaugurar uma creche para 250 crianças e, sempre, nessas viagens, a gente recebe os prefeitos. Eles trazem seus pleitos. E a gente sempre faz essa avaliação técnica”, afirmou o ministro da Educação.

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