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Mercado Livre vai investir em logística própria para desfazer imagem de "site de usados"

Um dos investimentos são os novos centros de distribuição na Bahia e no Sul do país

Por Da Redação
Ás

Mercado Livre vai investir em logística própria para desfazer imagem de "site de usados"

Foto: Divulgação

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Mercado Livre ganhou registro de mais 4 milhões de brasileiros na plataforma e cresceu R$ 90 bilhões o mercado de ações da Nasdaq. No entanto, apesar da popularidade, os consumidores ainda enxergam o site como local para venda de produtos usados.  

De acordo com o executivo que assumiu a operação brasileira há dois meses, Fernando Yunes, apenas 1% das vendas no site são de produtos usados e até os empresários se surpreendem com essa informação. "Nos últimos anos, atraímos uma série de marcas para o marketplace, do Carrefour à Unilever. Mas o senso comum não capturou a mudança. Estaríamos crescendo ainda mais se essa transformação fosse percebida, afirmou.

O Mercado Livre já tem planos para desfazer essa imagem do site, mas antes de utilizar o marketing, a empresa quer fazer essa mudança por meio da logística própria. A exemplo do importante investimento de R$ 4 bilhões para a abertura de dois centros de distribuição (CDs) na Bahia, que tem estimativas de ser inaugurado em até dois meses, e outro do Sul do país. Atualmente, á outros dois CDs, mas estão no estado de São Paulo. 

O CD da Bahia vai ficar localizado na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. O novo centro se enquadra no processo de expansão da capacidade logística da varejista e vai contar 35 mil m² e capacidade para atender mais de 100 mil clientes por dia.

O objetivo da varejista é entregar nas outras regiões um serviço semelhante ao do Sudeste, por este motivo foram contratados mais de 6.200 funcionários terceirizados, somando 2.500 novos pontos avançados de distribuição, onde os vendedores parceiros poderão depositar a mercadoria para ser entregue pelo serviço próprio do Mercado Livre, tudo pensado para as operações de logísticas. 

"No momento em que cresce a demanda, é difícil manter a qualidade. Então, aumentamos o número de transportadores, criando uma logística quase que própria. Abordamos até empresas aéreas, para usarmos aviões de passageiro com assentos livres para transportar os produtos", diz o executivo. 

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