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Ministério da Defesa afirma que apenas servidor participaria de votação paralela com cédulas de papel

Ministro Paulo Sérgio sugeriu que eleitores registrassem votos à mão

Por Da Redação
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Ministério da Defesa afirma que apenas servidor participaria de votação paralela com cédulas de papel

Foto: Agência Brasil

O Ministério da Defesa afirmou que a proposta de levar uma “votação paralela” para as seções eleitorais em 2 de outubro não vai exigir que eleitores votem também à mão em cédulas de papel e numa segunda urna, exclusiva para testes. O ministro, general Paulo Sérgio, tinha, anteriormente, sugerido a medida como forma de melhorar a testagem de segurança das urnas eletrônicas.

A sugestão foi dada em audiência pública no Senado. O general indicou que tanto eleitores quanto funcionários da Justiça Eleitoral poderiam, participando do procedimento de segurança sugerido pela pasta, registrar votos à mão, em cédulas de papel, para conferência com o boletim de uma urna-teste.

“No teste de integridade, no dia da votação, há um voto na mão. É aquele elemento que faz ali - ou é um servidor do TSE, ou, se atenderem a nossa demanda, é um eleitor - à mão, que testa a urna e que confere se o que ele fez à mão é o que saiu na urna”, disse. 

Após a repercussão, a assessoria do ministro esclareceu ao Estadão, que apenas funcionários da própria Justiça Eleitoral participariam da votação paralela. Nesse sentido, o esquema proposto pela Defesa repetiria parte do que já ocorre desde 2002, em testagens públicas das urnas, conduzidas pelo Tribunal Superior Eleitoral. O formato, no entanto, é diferente do que sugerem os militares.

Atualmente, no dia da eleição as seções eleitorais sorteadas para testes têm as urnas substituídas. A urna originalmente distribuída é levada até o Tribunal Regional Eleitoral, onde o procedimento de votação eletrônica é realizado, monitorado por câmeras, e checado com votos registrados em cédulas de papel. Em vinte anos, nunca houve divergências de resultado, segundo a Corte.

Para os militares entendem que essa testagem não é segura o suficiente e pode deixar escapar ameaças internas. Por isso, a equipe de fiscalização das Forças Armadas sugeriu as mudanças na auditoria. 

Saiba mais: Vice-presidente declara apoio nos testes com cédula de papel nas eleições.

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