Moradores do Rio Vermelho acusam Embasa de crime ambiental

Moradores do bairro do Rio Vermelho, em Salvador, denunciaram ao Farol Farol da Bahia um suposto crime ambiental cometido pela Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) durante uma ação de manutenção da estação de esgotos do Lucaia. Um morador afirma que a região é afetada por um mau cheiro referente ao esgoto e que a ação “polui a praia e impossibilita o banho”.

O Farol da Bahia questionou a Embasa sobre o problema e, por meio de nota, recebeu o seguinte posicionamento: “As manutenções da estação de condicionamento prévio (ECP) do Lucaia sempre foram feitas sem necessidade de parada do equipamento. No entanto, essa forma de manutenção expõe a estação ao risco de manutenções emergenciais nas quais não há como prever o tempo de parada. Nessa manutenção preventiva, o período da parada se dará em horário com pouca vazão de efluente devido ao baixo consumo de água e com as praias vazias. Dessa forma, a Embasa minimiza riscos e impactos. Além disso, a partir do dia 10/08, técnicos do laboratório vão coletar e analisar a água do mar diariamente e os resultados serão entregues ao Inema até que a balneabilidade seja atestada”.

“A Embasa figura entre as empresas de saneamento do país que mais investiram na ampliação do acesso à coleta e tratamento de esgoto. Entre 2007 e 2020, foram investidos R$ 3,1 bilhões nos municípios de sua área de atuação na Bahia e estão previstos cerca de mais R$ 2 bilhões para investimentos entre 2021 e 2024. Uma rápida olhada nos relatórios do Sistema Nacional de Informações do Saneamento (SNIS) dão conta da significativa evolução da cobertura de atendimento do serviço na capital baiana e municípios do entorno da Baía de Todos os Santos”, concluiu o texto.

Na página oficial da Embasa no Instagram, um internauta afirma que a manutenção realizada pela empresa é um “crime ambiental apoiado” pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT).