MP do Trabalho transforma em inquérito civil as investigações contra o ex-presidente da Caixa
Pedro Guimarães é acusado de assédio sexual por servidoras do banco
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal, através do procurador Paulo Neto, decidiu transformar em inquérito civil as investigações de assédio na Caixa Econômica sob gestão do ex-presidente Pedro Guimarães. Posteriormente, as investigações podem resultar na proposição de ações do MP na Justiça.
A Caixa tem o prazo de 10 dias para anexar ao inquérito civil "cópia integral dos procedimentos administrativos decorrentes do recebimento" de 14 denúncias apresentadas entre 2019 e 2022 no canal interno, contra Pedro Guimarães.
O procurador Paulo Neto pediu também que a Caixa esclareça "sobre a existência de outros sistemas de queixa interna, como o 'Viva Voz', que seria vinculado ao Departamento de Gestão de Engajamento, Benefícios e Rede, na sede do banco, em Brasília, considerando a informação da Caixa de que em abril de 2019 passou a operar o Canal de Denúncias administrado pela empresa 'Contato Seguro'".
Pedro Guimarães pediu demissão no último dia 29, através de uma carta endereçada ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em que negava todas as acusações contra ele.
