MPF abre investigação de irregularidades e improbidade administrativa do Consórcio Nordeste
Inquérito vai apurar compra de respiradores com a Hempcare
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O Ministério Público Federal (MPF) iniciou nesta terça-feira (9) a investigação de irregularidades e ato de improbidade administrativa no Consórcio Nordeste após a compra fraudada de respiradores junto à empresa Hempcare Pharma.
Os ventiladores custaram R$ 49 milhões ao Consórcio, que realizou a compra através do governo da Bahia. O governador Rui Costa preside a entidade. Os equipamentos, no entanto, nunca foram entregues.
Participam do inquérito a Polícia Federal (PF) e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).
Deflagrada pela Polícia Civil, a Operação Ragnarok foi realizada a partir de denúncia do governo da Bahia. De acordo com a secretária de Segurança Pública do estado, a Bahia foi vítima de um golpe.
No entanto, em depoimento, a dona da empresa Hempcare, Cristiana Prestes, um dos alvos da operação, citou o ex-chefe da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, como o principal responsável pelas negociações da compra dos respiradores. Dauster pediu exoneração do cargo dias depois.