MPRJ pede que Dr. Jairinho e Monique Medeiros passem por júri popular
Ambos são acusados de matar o filho de Monique, Henry Borel, de 4 anos, em 2021
Foto: Reprodução/Twitter
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) enviou um pedido ao Judiciário para que o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e a ex-companheira, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, sejam julgados pelas acusações de homicídio, tortura e coação por um júri popular. Ambos são acusados de matar o filho de Monique, Henry Borel, de 4 anos, em 2021.
Conforme o depoimento dos acusados, Henry foi encontrado desacordado no apartamento onde vivia o casal, na Barra da Tijuca, na madrugada do dia 8 de março. Ao ser encaminhado para um hospital, com múltiplas lesões corporais, a criança teve sua morte declarada por hemorragia interna e laceração hepática.
Em maio de 2021, Jairinho e Monique formam denunciados por homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo. Enquanto isso, apenas Monique foi denunciada por fraude processual, já que prestou declaração falsa no hospital durante atendimento médico prestado a Henry um mês antes da morte da criança.
De acordo com o processo, “o crime foi cometido por motive torpe, uma vez que Jairinho alegrava-se com a dor e desespero da criança, enquanto Monique anuiu aos episódios de violência em prol de seu benefício financeiro, alcançado pela união com o ex-vereador, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e com o emprego de meio cruel, tendo a vítima sofrido intenso sofrimento físico”.
O documento ainda destaca que houve crime de tortura, após a babá da vítima confirmar que a criança se queixava de dores depois que passava algum tempo sozinho com Jairinho, e de coação, pois os denunciados exigiam que funcionárias da residência fornecessem informações falsas em depoimento à autoridade policial.