Mudanças mas urnas eletrônicas - na teoria
Confira o nosso editorial desta terça-feira (14)

Foto: Divulgação / TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso, apresentou o novo modelo de urna eletrônica que será produzido para as eleições de 2022.
As novidades são assim chamadas porque, teoricamente, são tecnologias que as urnas passam a ter a partir do pleito de 2022. No entanto, na prática, ainda é cedo para, como se diria no popular, ‘falar de boca cheia’ que se trata de uma novidade no equipamento ao delicadíssimo pleito de 2022.
De diferente, por assim melhor dizer, as urnas apresentam inovações no visor, na bateria, no teclado e, segundo o TSE, têm processador até 14 vezes mais rápido. Convenhamos que a atual velocidade das máquinas já é bastante satisfatória e nunca deixou a desejar. Nunca foi um entrave à dinâmica do processo eleitoral.
Mas, de fato, existe sim um avanço tecnológico relevante – enfim: saem os cartões de memória, com o respectivo dispositivo, e serão instaladas entradas USB. Pouco ou nada foi explanado sobre esta mudança, e espera-se que ao longo de 2022 isso aconteça para justificar o investimento.
Na resposta do órgão, as mudanças deixam os modelos mais seguros e acessíveis, possibilitando maior agilidade na votação. É, mais uma vez, apenas teoria, com pouco impacto no cenário atual – seja pela polêmica, seja pela confiança – até que entre em ação.