“Não me arrisco a fazer previsão”, diz Rui Costa sobre corrida eleitoral em Salvador
O governador da Bahia afirmou que esta eleição é atípica devido à Covid-19

Foto: Farol da Bahia / Gilberto Júnior
O governador Rui Costa afirmou nesta segunda-feira (9) informou em coletiva de imprensa, que a Bahia está tendo altos e baixos com relação a Covid-19. “As pessoas tem baixado a guarda, estamos vendo as pessoas sem máscara, o que gera um grande risco. Faço um apelo a população que continue fazendo o uso da máscara, se há unanimidade no mundo sobre que medida adotar, é o uso da máscara, ela diminui o contágio entre as pessoas”, disse.
Sobre as aglomerações geradas pelas campanhas eleitorais nas cidades do interior do estado. Rui Costa disse que é decorrente da paixão humana.
“Infelizmente, a paixão, a vibração das pessoas têm gerado essas aglomerações nas cidades. A gente nota que quanto menor a cidade, mas a população se envolve. A gente não tem como controlar isso. Não adianta o estado criar uma força. O que temos de forma substantiva é que parou de cair a doença, porém não houve elevação da curva em nenhuma cidade, nada que sinalize uma segunda onda, por enquanto”, avaliou.
O governador acrescentou que há uma semana de reta final de campanha, pode ser que o quadro atual com relação a doença mude.
“Até o momento nada sinaliza o contrário, espero que eu possa repetir a mesma coisa na próxima segunda-feira, após a eleição”.
Rui Costa informou que vai aumentar o número de policiais em cidades que indicam uma propensão a violência durante o pleito.
“A violência não será aceita pelo estado. Espero que a Bahia faça uma eleição em paz, sem excessos, práticas violentas”, alertou.
Eleições frias
O governador da Bahia avaliou as eleições municipais deste ano como “frias”, em decorrência da Covid-19.
“Essa eleição é atípica. Em tempos de Covid, sem fazer o corpo a corpo, não se consegue ouvir as pessoas, não sentimos o que eles pensam, não ouvimos os seus pedidos. Parte da população está fria em relação as eleições. As pessoas estão perplexas com tudo isso”, frisou.
“Acredito que a abstenção deve ser mais alta, ela pode mudar muitos pontos percentuais de candidatos a,b ou c. Vai influenciar na diferença de um para o outro. Por isso, não me arrisco a fazer nenhuma previsão”, acrescentou Rui Costa.