"Não podemos esperar até dia 16 de abril" para renda emergencial de R$ 600, diz Rodrigo Maia
Guedes diz que é necessária aprovação de PEC para a liberação do dinheiro
Foto: Agência Brasil
Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta quarta-feirta (1º), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pressionou o governo para que construa as condições para o pagamento da renda emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais de baixa renda, pago durante a pandemia do novo coronavírus.
Maia fez questão de dizer que o valor do auxílio foi fruto de conversa e salientou que "neste momento sério", o "presidente da República e o Parlamento têm a obrigação de dialogar" para encontrar caminhos para sair da crise.
"Agora cabe ao governo organizar sua estrutura para que esses recursos cheguem a mais de 30 milhões de brasileiros. Nós não podemos esperar até o dia 16 de abril, o governo precisa rapidamente construir as condições - no Ministério da Cidadania e no INSS - para que os recursos do Cadastro Único, para que todos esses recursos cheguem à população brasileira. Esse é o desafio e o que nós pedimos ao governo é esta sensibilidade", afirmou Maia.
O Senado aprovou o projeto (PL 1066/20) na segunda-feira (30) e desde então é aguardada a sanção pelo presidente Bolsonaro. Primeiro, a equipe do governo ponderou que precisava analisar o texto para verificar se haviam "jabutis", como se chamam matérias estranhas incluídas. Nesta terça (31), em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a liberação do auxílio dependeria da aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC). Mas o presidente da Câmara tem reafirmado que o governo pode fazer a regulamentação por medida provisória (MP).