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Saúde

Novembro Azul: Ministério da Saúde informa que Brasil registra mais de 17 mil mortes por câncer de próstata

Com média de 47 mortes por dia, novos casos no mundo devem dobrar até 2040

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Novembro Azul: Ministério da Saúde informa que Brasil registra mais de 17 mil mortes por câncer de próstata

Foto: Marcio James/Semcom/Fotos Públicas

Com base nos dados do Ministério da Saúde, por meio da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), o Brasil registrou a morte de 17 mil homens devido ao câncer de próstata em 2023, tendo uma média de 47 por dia. Conforme revista científica internacional Lancet, a previsão é de que o número de novos casos da doença deve aumentar nos próximos anos.

Segundo a comissão de câncer de próstata da publicação, os novos casos no mundo devem dobrar até 2040, indo de 1,4 milhão em 2020 para 2,9 milhões em 2040, devido ao aumento da expectativa de vida global. Também é previsto um crescimento de 85% do número de mortes, passando de 375 mil em 2020 para 694 mil em 2040.

"No Brasil, a mulher vive em média mais sete anos do que o homem. E isso acontece porque a menina acaba (as consultas) com o pediatra e vai para o ginecologista. O menino acaba com o pediatra e não vai para lugar nenhum. Ele fica totalmente sem alguém para cuidar dele, até que ele chegue na idade adulta e que, muitas vezes sem estar informado de tudo o que pode acontecer, acaba tendo tumores oncológicos em estágios mais avançados", afirma Luiz Otávio Torres, presidente da SBU, via Agência Brasil. 

Durante a campanha Novembro Azul, a entidade enfatizou que a doença apresenta poucos sinais visíveis em fase inicial e que, se o homem espera a apresentação de tais sintomas, ele pode enfrentar um estágio avançado e terminal da enfermidade, que provavelmente pode ter metástase também.

Em pesquisa feita pela SBU, o câncer é a doença urológica mais temida pelos homens, com 58%, seguida pela impotência sexual, com 37%. Em homens acima de 40 anos, apenas 32% se consideram muito preocupados com a própria saúde, enquanto 46% só vão ao médico quando sentem alguma coisa diferente. O exame de toque retal ainda desperta temor em um em cada sete homens, com receio maior em homens acima de 60 anos de idade.

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