Núcleo baiano reúne dados científicos sobre cirurgia robótica
O número de procedimentos que o IBCR realizada ultrapassa a marca de 1.000 cirurgias
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Os integrantes do Núcleo de Ciência e Tecnologia do Instituto Baiano de Cirurgia Robótica (IBCR) estão animados com o volume de dados já compilados sobre os pacientes submetidos às cirurgias robóticas realizadas na Bahia pelos médicos que integram o grupo. É que a partir desse levantamento, eles conseguem gerar conteúdo para produção de artigos científicos sobre a temática. Como o número de procedimentos que o IBCR realiza é elevado - ultrapassa a marca de 1.000 cirurgias - é possível reunir muita informação em pouco tempo.
“Para isso, contamos com o auxílio de acadêmicos de medicina, que levantam os dados pré, intra e pós-operatório. Em alguns casos específicos, eventualmente, produzimos vídeos que nos ajudam a avaliar os resultados obtidos. Quanto mais dados coletamos, mais abrangente e relevante torna-se nossa produção científica”, resumiram os urologistas João Estrela e Alexandre Ziomkowski, coordenadores do Núcleo. Ambos integram a equipe de urologia de grandes hospitais privados da capital baiana, da tradicional Uroclínica da Bahia e do Hospital Municipal de Salvador, onde participam da formação de novos urologistas e cirurgiões.
Para o urologista coordenador do IBCR e idealizador do projeto, Nilo Jorge Leão, padronizar a forma de coletar dados que ajudem a provar cientificamente os benefícios da cirurgia robótica em relação a outras modalidades cirúrgicas é uma grande conquista. “A publicação de resultados concretos não apenas sustenta a medicina baseada em evidência como também é o melhor caminho para que a comunidade tenha acesso a informações relevantes”, frisa.
O diretor do núcleo de urologia do Instituto, Leonardo Calazans, assina embaixo. “Ao assumir o compromisso de publicar os achados de relevância científica sobre cirurgia robótica, nosso grupo contribui para o enlevo das pesquisas nacionais e internacionais sobre este tipo de procedimento minimamente invasivo”, destaca. Outras informações estão disponíveis no site www.ibcr.com.br.