Nunes Marques participou de festa de Gusttavo Lima que contou com presença de foragidos, diz jornal
Comemoração está no centro do pedido de prisão do cantor
Foto: Carlos Moura/SCO/STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, participou da festa de aniversário de Gusttavo Lima, em um iate na Grécia, no início do mês. A comemoração está no centro do pedido de prisão do cantor, realizado pela Justiça de Pernambuco, e contou com a participação de José André Rocha Neto, dono da casa de apostas Vai de Bet, e Aislla Sabrina Rocha, que são foragidos da justiça. A informação é do jornal O Globo.
A festa teve mais de 100 convidados e ocorreu em meio a Operação Integration, que resultou na prisão da influencer Deolane Bezerra, que teve a soltura determinada pela justiça na segunda-feira (23), e no pedido de prisão de Gusttavo Lima. A operação apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro de jogos de azar.
A assessoria de Nunes Marques informou ao O Globo que ele "está em Roma para um compromisso acadêmico" e que "como estava perto, passou para cumprimentar o cantor, que é amigo dele, por ocasião do aniversário”.
Outra autoridade que esteve presente no aniversário do sertanejo foi o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
Mandado de prisão contra Gusttavo Lima
Nesta segunda (23), a Justiça de Pernambuco determinou a prisão do cantor Gusttavo Lima. A determinação, que foi feita pelo Tribunal de Justiça do estado (TJPE), ocorre em meio às investigações de um suposto esquema de lavagem de dinheiro que resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra.
A ligação de Gusttavo Lima com a investigação veio à tona após a apreensão de um avião, apreendido no dia 4 de setembro, registrado em nome da Balada Eventos e Produções, empresa do cantor. A aeronave havia sido vendida para José André da Rocha Neto, mas o veículo ainda estava formalmente ligado ao artista no momento da operação.
A determinação de prisão preventiva do cantor foi feita pela juíza da 12ª Vara Criminal do Recife, Andrea Calado da Cruz.
A juíza afirma na decisão que não vislumbra, "no momento, nenhuma outra medida cautelar menos gravosa capaz de garantir a ordem pública".
Em nota, a defesa do autor classificou a decisão judicial que decretou sua prisão como "injusta" e "sem fundamentos".
