Observatório de Combate à Discriminação monitora violências durante o Carnaval de Salvador
Iniciativa conta com 100 agentes e QR Code para facilitar denúncias
Foto: Lucas Moura/ Secom PMS
O Observatório de Combate à Discriminação Racial, LGBT e Violência contra Mulher começa a funcionar nesta sexta-feira (9), no Campo Grande durante o Carnaval de Salvador para monitorar e combater atos de racismo, LGBTfobia, discriminação contra mulheres e atentados aos blocos afro e afoxés. Cerca de 100 agente vão atuar no período entre os circuitos.
Para agilizar as denúncias, foi implementado um QR Code em vários pontos da festa e no material gráfico distribuído durante os dias de folia. O objetivo é mapear e registrar as ocorrências de discriminação de maneira interdisciplinar, envolvendo diversos órgãos da administração municipal, com destaque para as secretarias da Reparação (Semur) e de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).
O observatório atua com agentes de observação ao longo dos circuitos, orientando os foliões sobre como realizar as denúncias, que podem ser feitas através do site da Semur, pelo WhatsApp (71) 98622-5494 e, agora, por meio do QR Code.
Além de prevenir e combater discriminações, o observatório desempenha um papel crucial na construção de indicadores que permitem à cidade articular-se diante dos problemas identificados durante a festa. Em uma abordagem mais tecnológica, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Inovação e Tecnologia (Semit), lançou um serviço de Inteligência Artificial (IA) no WhatsApp (71) 98791-3420 para fornecer informações sobre transporte para a festa, pontos de táxi, localização dos módulos de saúde, atendimentos a crianças, adolescentes e mulheres, programação dos circuitos, entre outras opções.