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Padre usava doce para atrair coroinhas e cometer abusos sexuais em Brasília

As denúncias recentes fizeram a Arquidiocese afastar o religioso de suas funções

Por Da Redação
Ás

Padre usava doce para atrair coroinhas e cometer abusos sexuais em Brasília

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Relato de nova vítima do padre Delson Zacarias dos Santos, que é alvo de uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por estupro de vulnerável, compromete ainda mais a situação do religioso. 

Na semana passada, o site Metrópoles revelou que um jovem, com então 13 anos, sofreu abusos por seis anos e seis meses quase que semanalmente. Em uma das ocasiões, o agressor o teria penetrado sem preservativo.

O homem de 31 anos, que também diz ser vítima de Zacarias, afirmou ao portal que o padre ofereceria doces como uma forma para atrair os coroinhas. O assédio ocorreu quando ele tinha entre 14 e 15 anos, durante o tempo em que frequentava a igreja da qual o padre era responsável. A vítima fazia parte de um grupo em que todos os participantes com idades até 18 anos eram escolhidos a dedo por Zacarias.

Segundo ele, em 2004, o religioso passou de carro na frente de sua casa para lhe oferecer um doce. Mais tarde, o então adolescente seria levado para a residência do pároco onde foi obrigado a abaixar as calças. 

“Eu resisti e ele me disse para não ter medo, que ele não faria nada. Nesse momento fiquei assustado, mas confiei. Abaixei as calças e ele tocou no meu pênis. Ele notou que fiquei em choque e pediu que eu levantasse as calças. Depois, voltei a me sentar no sofá em que eu estava. Ele, então, me pediu desculpas e disse que eu não precisava contar nada para os meus pais e que aquilo não aconteceria novamente”, disse a vítima.

O garoto resolveu contar aos pais o que havia ocorrido. A família o afastou da igreja e o caso foi levado à Arquidiocese de Brasília que informou que aquela situação não era isolada. 

As denúncias recentes fizeram a Arquidiocese afastar o religioso de suas funções. Por se tratar de uma investigação que envolve menor de idade, as informações sobre o caso não podem ser divulgadas pela polícia e são sigilosas até o final do processo.
 

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