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Pão, popular e versátil

Confira o nosso editorial deste sábado (16)

Por Da Redação
Ás

 Pão, popular e versátil

Foto: Reprodução

Se o Dia Mundial do Pão -  celebrado neste 16 de outubro - foi instituído somente no início deste século (na cidade de Nova Iorque, em 2000), sua história vem do tempo dos deuses egípcios. Entre sua função básica de matar a fome dos comuns mortais e se tornar um dos símbolos da imortalidade, em sua dimensão bíblica, o pão tem também seu lado engraçado - o filãozinho, dizem, foi criado para resolver briga de criança. 

Os mais velhos se lembram do tempo em que só havia bengala nas padarias (para quem não sabe, é uma espécie de filãozinho tamanho família, produto comercializado até hoje, só que em menor escala) e como suas extremidades eram disputadas pelas crianças. Todas elas queriam o bico ou a bundinha do pão, como eram popularmente chamadas, e só havia uma bengala para dividir, ou seja, dois bicos. Nas grandes famílias, a solução para este problema não era nada fácil. 

Com o surgimento do pãozinho francês, a disputa foi equacionada pelos padeiros e cada criança passou a ter direito aos dois bicos.

Nos registros históricos, o nome de pão francês aparece na época da presença do pintor e professor francês Jean Debret e da Missão Artística Francesa no Brasil colonial, no século 19, na época da Família Real presente no Brasil. 

Ainda na relação pão e a História, o alimento esteve diretamente envolvido em um apoteótico momento da humanidade, a famosa queda da Bastilha. Um dos principais motivos foi o pão. Na época, às vésperas da revolução, com o povo faminto, a rainha Maria Antonieta teria supostamente dito: “Que comam brioches (tipo de pão)"  em um ato de arrogância.

E qualquer que seja, pão francês, pão rústico, bengala, filão, pão caseiro, pão de cereais, ciabatta, bisnaguinha, pão sírio, pão doce, pão australiano, pão de forma, pão italiano, pão integral... O pão é um dos alimentos mais tradicionais em todo o mundo. 

A história do pão é antiga. Ele teria surgido há mais de 6 mil anos, quando os egípcios descobriram a fermentação do trigo. Ali ele era considerado um alimento básico e era um símbolo de poder. Os pães preparados com trigo de qualidade superior eram destinados apenas aos ricos. Os egípcios se dedicavam tanto ao pão que se tornaram conhecidos como “comedores de pão”.

Além de ser o alimento mais popular do mundo, o pão é também o mais versátil e hoje integra as iguarias das mesas de todas as classes sociais, devido à diversificação, para atender aos nichos mais exigentes, mas sempre a partir de três bases: a massa francesa (salgada), a massa doce e a com margarina. A partir delas, entram as criações, desde as mais simples às mais requintadas.

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