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PEC que autoriza venda de plasma humano deve sofrer resistência no Plenário

No Senado, ala governista pressiona contra proposta

Por Da Redação
Ás

PEC que autoriza venda de plasma humano deve sofrer resistência no Plenário

Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado com placar apertado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza a comercialização de plasma humano pela iniciativa privada deve enfrentar mais uma rodada de resistência da ala governista. A tendência é que o texto da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB) sofra alterações durante a discussão com os demais senadores no plenário da Casa.

O texto da PEC altera o artigo 199 da Constituição, que dispõe sobre as condições e os requisitos para a coleta e o processamento de plasma. Inicialmente, a proposta previa a remuneração de doadores de plasma, o que é proibido pela constituição. Pelas leis atuais, não pode haver nenhum tipo de comercialização de órgãos, tecidos e substâncias humanas. Além disso,  a coleta e o processamento de materiais sanguíneos estão sob a responsabilidade da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás).

Ao defender o texto, Daniella argumentou que a legislação brasileira sobre o assunto está atrasada, principalmente se comparada à de outros países, como Estados Unidos e Alemanha. Na tentativa de construir acordo, a senadora apresentou um substitutivo que retirava a possibilidade de remuneração aos doadores de plasma, mas sem suprimir a palavra "comercialização" da emenda. No entanto, para governistas, o texto ainda abre margem para a venda de sangue por não proibir expressamente a prática.

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