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Polícia apura suspeita de racismo contra aluna atingida por terra e fezes de gato em SP

Dois responsáveis por alunos suspeitos procuraram a polícia para registrar boletim de ocorrência acusando a colega de calúnia

Por FolhaPress
Ás

Polícia apura suspeita de racismo contra aluna atingida por terra e fezes de gato em SP

Foto: Reprodução/TV Globo

Polícia Civil investiga uma denúncia de racismo e agressão contra uma estudante de 12 anos em uma escola municipal de Novo Horizonte (a 410 km de São Paulo). A garota conseguiu uma medida protetiva na Justiça para seguir frequentando as aulas sem ser importunada pelos demais alunos.

O caso no interior de São Paulo foi registrado no último dia 11 como preconceito de raça ou de cor, perseguir e vias de fato pela delegacia da cidade. Segundo relato da mãe à polícia, colegas da escola jogaram na filha terra, fezes de gato e água, e a chamaram de "macaca" e "cabelo de bombril".

Dois responsáveis por alunos suspeitos procuraram a polícia para registrar boletim de ocorrência acusando a colega de calúnia. Os estudantes apontados pela adolescente serão ainda ouvidos pela polícia.

Segundo o boletim de ocorrência, a mãe da adolescente relatou que ela foi agredida por cinco alunos da escola onde cursa o sétimo ano do ensino fundamental.

À polícia a mãe afirmou que, após ser atingida ppor terra e fezes de gato, a menina também teria sido derrubada no chão e pisoteada pelos estudantes, ficando com uma lesão no rosto.

Ainda segundo relato, essa não seria a primeira vez que a filha foi vítima de bullying na escola, e episódios racistas acontecem há pelo menos dois anos.

"A mãe vinha tentando resolver no diálogo e com a diretoria, até que chegou a esse ponto. Solicitamos uma medida protetiva que foi aceita pela Justiça. Esses cinco alunos, sendo quatro da mesma sala que a vítima e um de outra turma, não podem se aproximar dela, principalmente do lado de fora da escola", diz a advogada da família, Kelly Ranolfi.

Ainda segundo a defensora, a garota já prestou depoimento. Nos próximos dias, os alunos suspeitos da agressão e ato racista deverão ser ouvidos pela polícia.

No dia 15 de março, dois responsáveis por dois alunos citados pela vítima procuraram a Polícia Civil e registraram boletim de ocorrência de calúnia contra a menina.

Em uma das ocorrências, uma aluna citada na denúncia afirma que não teria participado do ocorrido. Além do registro de calúnia, ela também afirmou que vem sendo ameaçada por outros alunos da escola.

Já na segunda ocorrência, outra aluna também alega que não participou dos atos contra a vítima.

As duas ocorrências vêm sendo investigada pela Polícia Civil.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Em nota, a Prefeitura de Novo Horizonte afirma que está ciente da situação e tenta resolver a questão junto às famílias dos alunos envolvidos.

A prefeitura, segundo o comunicado, "esclarece que prioriza o bem-estar de todos os seus alunos independente de credo, etnia e classe social e para todos os casos de bullying e racismo são aplicadas as sanções previstas no regimento escolar como advertência, suspensão e convocação dos responsáveis de ambas as partes apesar de algumas discordâncias dos envolvidos a escola sempre toma as atitudes cabíveis".

Ainda segundo a nota, a rede conta com o apoio de psicólogos e assistentes sociais. "Por isso estamos resolvendo essa questão da melhor maneira possível junto as famílias", declarou.

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