Preservação dos ecossistemas e solos
Confira o nosso editorial deste sábado (24)
Foto: Reprodução
No dia 25 de julho é comemorado o Dia Mundial da Agricultura Familiar, mas instituído a partir de uma lei de um 24 de julho – de 2006 –, define as diretrizes para formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e os critérios para identificação desse público.
A importância não está ligada apenas ao produtor rural ou a produção agropecuária, mas também à preservação de ecossistemas, ambientes produtivos e, principalmente: preservar o solo é uma responsabilidade de toda sociedade para garantir a manutenção da vida na terra.
É a principal responsável pela produção dos alimentos que são disponibilizados para o consumo da população brasileira, constituída de pequenos produtores rurais, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores.
O setor se destaca pela produção de milho, raiz de mandioca, pecuária leiteira, gado de corte, ovinos, caprinos, olerícolas, feijão, cana, arroz, suínos, aves, café, trigo, mamona, fruticulturas e hortaliças.
Na agricultura familiar a gestão da propriedade é compartilhada pela família e a atividade produtiva agropecuária é a principal fonte geradora de renda. Além disso, o agricultor familiar tem uma relação particular com a terra, seu local de trabalho e moradia.
A diversidade produtiva também é uma característica marcante desse setor, pois muitas vezes alia a produção de subsistência a uma produção destinada ao mercado.
O Censo Agropecuário de 2017, levantamento feito em mais de 5 milhões de propriedades rurais de todo o Brasil, aponta que 77% dos estabelecimentos agrícolas do país foram classificados como da agricultura familiar. Em extensão de área, a agricultura familiar ocupava no período da pesquisa 80,9 milhões de hectares, o que representa 23% da área total dos estabelecimentos agropecuários brasileiros.