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Presidente do Equador decreta estado de emergência por atos de indígenas

Ação vem em meio à manifestações convocadas por indígenas e produtores agrícolas e já dura cinco dias

Por Da Redação
Ás

Presidente do Equador decreta estado de emergência por atos de indígenas

Foto: Reprodução/Twitter Perspectiva Socialista

Guilherme Lasso, presidente do Equador, decretou estado de emergência na capital Quito e em mais duas províncias nesta sexta-feira (17). A ação vem em meio à manifestações convocadas por indígenas e produtores agrícolas contra, entre outras coisas, a alta no preço dos combustíveis, que já duram cinco dias.

Os manifestantes ainda protestam pelo desemprego e pela concessão de licenças de mineração em territórios indígenas.  

“Prometo defender nossa capital e defender o país. Isso me obriga a declarar estado de emergência em Pichincha [província que abriga a capital], Imbabura e Cotopaxi. “Há cidadãos que estão marchando para exigir causas justas. Digo a eles que estamos ouvindo e é por isso que tomamos decisões, sempre pensando nos direitos de todos", disse Lasso em comunicado.

O Chefe de Estado do Equador anunciou medidas econômicas, como o aumento do auxílio a famílias de baixa renda, de US$ 50 para US$ 55. Também, o subsídio em até 50% do preço da ureia agrícola para pequenos e médios produtores. Lasso ainda ordenou o perdão de empréstimos vencidos de até US$ 3.000 concedidos pelo banco estadual de desenvolvimento produtivo.

Uma importante organização indígena do Equador, a Conaie, afirmou em 9 de julho, quando anunciou os protestos, que estava disposta a “ceder, dialogar, debater, propor e canalizar soluções concretas”. Mas, “nunca existiu abertura por parte de Guillermo Lasso para problemas urgentes”.

Após as novas medidas anunciadas pelo governo, a organização declarou que “Lasso anunciou medidas ridículas, mas que ajudarão um pouco as famílias”.

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