Presidente do PT Bahia critica Bruno Reis: "Cala a boca já morreu, prefeito"

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) da Bahia, Éden Valadares, respondeu com duras críticas, neste sábado (1º), ao prefeito de Salvador, Bruno Reis, onde foram apontados problemas da Prefeitura relacionados ao Carnaval na cidade.

Um dos pontos principais apontados por Valadares foi sobre a instalação de uma passarela exclusiva para um camarote no circuito Barra-Ondina, algo que o dirigente petista considera segregador e que privilegia a classe alta.

"Cala a boca já morreu, prefeito. Que postura é essa de dizer o que a oposição pode ou não pode dizer? De querer silenciar quem vive Salvador? Nós vivemos numa democracia e vamos apoiar o que está correto, mas sem nunca abrir mão de apontar o que está errado, o que causa indignação. É natural do processo. O prefeito não pode querer ditar o que a oposição ou as forças vivas da sociedade soteropolitano podem ou devem dizer", criticou.

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O presidente acrescentou que Bruno tem demonstrado características negativas do antecessor e padrinho político, o ex-prefeito da capital, ACM Neto.

"A percepção geral é a de que Bruno está cada vez mais parecido com seu chefe, menos humilde, mais prepotente, e esse tipo de declaração se assemelha muito com a postura carlista", cita.

O petista também ressaltou que o Governo do Estado tem trabalhado para fazer uma festa digna da grandiosidade do Carnaval de Salvador.

"Não se realiza uma festa tão grande, tão importante, desta magnitude sem o apoio do Governo. E o governador Jerônimo faz investimento recorde no carnaval da Bahia. O apoio aos artistas, cachês e patrocínios; a mobilização das equipes de saúde e proteção social, como o apoio aos catadores de material reciclável, ambulantes e demais trabalhadores da festa; isso sem falar do papel da segurança pública, das polícias, na maior mobilização militar em tempos de paz do mundo", afirmou.

Por fim, Éden Valadares conclui: "Portanto, prefeito, respeite a democracia e a festa democrática que é o carnaval. Insisto, cala a boca já morreu".