Reajuste relevante aos professores
Confira o nosso editorial desta sexta-feira (17)
Foto: Divulgação
“O maior aumento em reais desde 2009”, assim foi anunciado pelo ministro da Educação (MEC), Abraham Weintraub, ontem, o aumento de 12,84% do piso salarial previsto no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Goste ou não do titular da pasta, deve-se considerar a relevância e impacto do aumento de R$ 330,50 à categoria, que tanto pede por mudanças salariais e reconhecimento (nada mais justo, porque mereciam). O piso nacional do magistério sobe de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,15 já a partir deste primeiro mês de 2020.
O percentual é bem maior do que o índice de 4,17% aplicado em 2019. É preciso reconhecer que são poucas as categorias que recebem um aumento deste porte e aqui não cabe especular ou apontar o salário ideal utópico – professor e qualquer trabalhador certamente deveriam ter mais recursos para encarar a vida.
O professorado vê o piso crescer acima da inflação ou de qualquer correção - de 2009 até 2020, o aumento salarial para a categoria foi de 203,61%. O salário mínimo no mesmo período, por exemplo, teve reajuste de 121,7%.
É uma soma de fatores na Educação nacional que devem, sim, serem celebrados. Chega-se ao valor anunciado pelo MEC também por causa do valor mínimo por aluno pago pelo Fundeb, que neste ano teve crescimento, e isso se deve a uma melhora na arrecadação dos estados.