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Conflito em Gaza impulsiona recorde de 280 mortes de trabalhadores humanitários

Este recorde ameaça ser superado em 2024; Em 2022, as mortes desses trabalhadores somaram 118 casos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Conflito em Gaza impulsiona recorde de 280 mortes de trabalhadores humanitários

Foto: Reprodução/Flickr

Após a morte de 280 destes profissionais em 2023, um recorde impulsionado pelo conflito na Faixa de Gaza, que ameaça ser superado em 2024, é condenado pela Organização das Nações Unidas (ONU), nesta segunda-feira (19), chamando-o de "violência inadmissível". Em 2022, as mortes desses trabalhadores somaram 118 casos.

Mais da metade das mortes de trabalhadores humanitários foram em Gaza, no ano passado, totalizando 163 registros, durante os primeiros três meses da guerra entre Israel e Hamas, principalmente devido aos bombardeios aéreos. Os conflitos no Sudão do Sul, palco de violência intercomunitária, e no Sudão, cenário de uma guerra sangrenta entre dois generais rivais desde abril de 2023, são os outros dois mais mortais para os trabalhadores humanitários, com 34 e 25 mortes, respectivamente. 

Recorde ameaça ser impulsionado em 2024

Se em 2023, já contém uma cifra "escandolosa" de 280 mortos, neste ano, pode aumentar. Cerca de 176 trabalhadores humanitários (121 deles nos territórios palestinos ocupados) morreram entre 1º de janeiro e 9 de agosto de 2024, um número que já supera a maioria dos anos anteriores (o recorde anterior foi em 2013, com 159 mortes).

A maioria dos 280 trabalhadores humanitários, estavam  empregados da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), segundo a ONU. Os responsáveis por várias organizações humanitárias enviarão nesta segunda-feira uma carta conjunta aos Estados-membros da ONU, na qual pedirão "o fim dos ataques contra civis, a proteção de todos os trabalhadores humanitários e que os responsáveis prestem contas", acrescentou o comunicado, convocando a população a se unir a esta campanha nas redes sociais com a hashtag #ActforHumanity. 
 

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