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Renda do trabalhador de 6 setores não recupera nível de 2020, aponta IBGE

Os funcionários da indústria foram os mais impactados no período, com renda média em queda de 15,7%

Por Da Redação
Ás

Renda do trabalhador de 6 setores não recupera nível de 2020, aponta IBGE

Foto: Pexels

Uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontou que a cada 6 dos 10 setores dos trabalhadores pesquisados, apresentaram rendimento médio mensal abaixo do nível de 2020. Os funcionários da indústria foram os mais impactados no período, com renda média em queda de 15,7%. 

De acordo com o levantamento, a remuneração do setor passou de R$ 2.964 de dezembro de 2020 para R$ 2.498 no trimestre encerrado em maio, o último resultado da Pnad Contínua. Os números considerados foram o de rendimento médio real do trabalho principal das pessoas. Nesse intervalo de tempo, a renda de outros 5 setores tambem caiu. 

Entre eles estão:

Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-13,4%); Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-8,3%); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-4%); Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-0,3%); Alojamento e alimentação (-0,1%).

Os valores médios são a média em quantias nominais, ou seja, não têm a atualização monetária. Como houve uma inflação acumulada de 17,7% de 2020 a junho de 2022, a perda é ainda maior para os trabalhadores.

Trabalhadores que atuam no ramo de transporte e correio tiveram melhora de 2,6% no rendimento médio. A remuneração para serviços domésticos continuou a mesma: R$ 1.024 (abaixo do salário mínimo). A renda média do trabalhador chegou a R$ 2.540 no trimestre encerrado em maio. Era de R$ 2.800 no fim de 2020. Apesar da queda, o valor já foi menor. Em dezembro de 2021, o rendimento médio era de R$ 2.494. 

O rendimento médio mensal do trabalhador caiu 9,28% desde 2020. A renda subiu 1,8% em 2022.

Apesar da leve melhora até maio, o valor ainda ficou abaixo do nível do início da série histórica, em 2012. Era de R$ 2.572. O comércio tem 18,7 milhões de pessoas ocupadas, 19,2% do total. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais têm 17,3% do total. A indústria foi a 3ª área que mais empregou, com 12,6 milhões de trabalhadores (12,9% do total). O Brasil tem 97,5 milhões de ocupados. O número considera informais e formais.
 

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