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Política

Senadores lançam Frente Parlamentar Evangélica e garantem não fazer 'oposição cega'

Vice-presidente da frente, Damares Alves esclareceu que grupo vai orar pelo governo Lula

Por Da Redação
Ás

Senadores lançam Frente Parlamentar Evangélica e garantem não fazer 'oposição cega'

Foto: Senado Federal

Um grupo de senadores lançou, na quarta-feira (15), a Frente Parlamentar Evangélica no Senado Federal e afirmou que não fará uma "oposição cega" ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A vice-presidente da frente, Damares Alves (Republicanos), disse que "vai orar" pela atual gestão petista.  

“Essa aqui não vai ser uma frente de oposição ao governo Lula, vamos deixar isso muito claro. Vai ser uma frente que vai orar pelo governo Lula. A oposição política nós vamos fazer no foro certo, no lugar certo, mesmo porque nós temos senadores evangélicos na base do governo. E temos que reconhecer que muitos evangélicos elegeram esse governo”, declarou Damares.

A bancada religiosa é formada por 16 senadores, tanto da base do governo quanto da oposição. O presidente da frente é o senador Carlos Viana (Podemos), que afirmou que o grupo foi criado para os senadores se organizarem melhor na defesa dos interesses dos evangélicos. 

“Queremos uma frente plural, propositiva, em que a gente possa discutir sugestões e nos colocarmos em defesa dos assuntos para tornar o Brasil melhor", disse. 

“As eleições já passaram e há um novo governo, que tomou posse e agora vai governar o Brasil. A Bíblia não diz que nós devamos orar apenas por uma ou outra autoridade. A Bíblia diz que a gente tem que orar por todos. Não queremos fazer uma frente partidária. As discussões de um Brasil laico, da Constituição, serão todas tratadas no âmbito dos partidos. Agora, nos princípios cristãos, queremos propor um Brasil com mais liberdade, em que se respeitem as religiões. Mas nós também seremos uma voz firme e de oposição se o governo insistir em pautas que entendermos que não fazem bem ao país.”

Uma das pautas que a frente não deve trabalhar é a legislação sobre o aborto. Na avaliação dos parlamentares, as atuais situações permitidas para o aborto vão de acordo com o que acreditam ser correto e devem ser mantidas. 

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