Sócio da VTCLog será o próximo a depor na CPI da Covid-19
Segundo Omar Aziz, esta é a última semana de depoimentos à comissão
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Depois de cinco meses, a CPI da Covid-19 vai recolher os últimos depoimentos antes de encerrar e votar o relatório final de Renan Calheiros. De acordo com o presidente do colegiado, senador Omar Aziz, esta é a última semana de depoimentos à comissão.
“A semana que vem, dia 12 é feriado, o senador Renan Calheiros teria tempo suficiente para elaborar o seu relatórios e nós votaríamos o relatório. No dia 19 seria apresentado e no dia 20 seria lido e votado o relatório. Só se houver um fato muito grave, relevante do ponto de vista novo, não do que estamos tratando sobre tratamento precoce, imunização de rebanho, vacina. Um fato extra pauta que ainda não foi tratado aqui, aí abriríamos exceções para ouvir”, disse à Jovem Pan.
Na terça-feira, acontece a oitiva de Raimundo Nonato, sócio da empresa de logística VTCLog, os senadores estão investigando se houve alguma irregularidade nos contratos fechados entre a empresa e o governo federal.
A VTCLog presta serviços de logísticas ao Ministério da Saúde desde 2018. Nesta época, o então ministro, e atual deputado, Ricardo Barros, estabeleceu contrato com a empresa que fazia os trabalhos há mais de 20 anos. Em agosto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aprovou a quebra de sigilos telefônico, fiscal, bancário e de dados de Raimundo Nonato. As investigações sobre a empresa estão ligadas às denúncias envolvendo o departamento de logística do Ministério da Saúde e o ex-diretor da pasta, Roberto Ferreira Dias.
Já na quarta, os senadores devem ouvir o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Paulo Roberto Rebello Filho. Ele será questionado sobre denúncias contra a Prevent Senior.
Segundo o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, na quinta-feira (7), a comissão deve recolher mais depoimentos ligados à operadora de saúde. A CPI da Covid-19 começou em 27 de abril com previsão de término em três meses. Em julho, a prorrogação da comissão por mais 90 dias foi autorizada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.