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STF julga se empresas devem ficar livres de dívida bilionária sobre o terço de férias

Votos vão decidir de Receita Federal poderá cobrar valores que deixaram de ser pagos

Por Da Redação
Ás

STF julga se empresas devem ficar livres de dívida bilionária sobre o terço de férias

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

Algumas empresas poderão encerrar esta quarta-feira (7) com uma dívida bilionária com a União. Isso vai depender de um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), no qual os ministros têm até meia-noite para decidir se a Receita Federal poderá cobrar valores que deixaram de ser pagos, no passado, por aquelas que não contabilizaram o terço de férias no cálculo da contribuição previdenciária patronal.  

O julgamento ocorre de modo virtual e põe as empresas em desvantagem, até o momento, já que dos seis ministros, quatro se posicionaram pela possibilidade da cobrança. Contudo, ainda faltam os votos de outros cinco ministros para obter o desfecho.  

Os ministros Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli, minoria por enquanto, são os únicos que divergem da opção dos demais. Eles defendem que o governo vai cobrar a tributação sobre o terço de férias somente a partir da ata do julgamento do STF, o que vai impedir a cobrança dos valores  não pagos.

Para eles, quem recolheu a contribuição sobre o terço de férias no passado não pode pedir a devolução dos valores ao governo. 

O STF optou pela tributação do terço de férias em agosto do ano passado. E as empresas, imediatamente, reincluíram esses valores no cálculo da contribuição e, desde então, tem recolhido desta forma. Agora, a Suprema Corte discute o que deixou de ser pago por meio dos embargos de declaração fornecidos pela contribuição.

Até a noite dessa terça-feira (6), faltavam os votos dos ministros Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux, Nunes Marques e Rosa Weber. Eles podem apresentar pedido de vista ou de destaque, o que, se ocorrer, suspende como exercício, adiando, portanto, a conclusão do caso. 

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