STF pode gastar até R$ 3,7 milhões para se proteger de hackers
Suprema Corte abriu licitação para contratar empresa especializada
Foto: Agência Brasil/Fabio Rodrigues
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu licitação para contratar uma empresa especializada em segurança cibernética, com o objetivo de proteger os seus computadores e servidores de informática contra ataques de hackers. O valor máximo estabelecido para os gastos com este serviço é de R$ 3,7 milhões.
De acordo com dados da Corte, entre novembro de 2021 e maio de 2022, foram registrados 2.434.627 ataques cibernéticos considerados críticos. No entanto, esses ataques não foram bem-sucedidos. A Corte, no entanto, não divulgou dados mais recentes sobre esse tipo de ataque.
Em nota enviada ao portal R7, a Corte afirmou que já utiliza uma solução de segurança do tipo XDR (detecção e resposta estendida). No entanto, o contrato atual está programado para encerrar em fevereiro de 2024.
“Como não pode ser renovado, o Supremo realiza nova licitação. Esse tipo de solução é amplamente utilizada por empresas e órgãos públicos em geral. Trata-se de uma evolução dos antigos softwares antivírus. Ela protege ‘endpoints', ou seja, computadores, notebooks, servidores, dentre outros. É capaz de combinar prevenção, detecção, investigação de ameaças, além de contribuir para aumentar a segurança cibernética do STF”, disse.