STJ mantém júri popular de acusado de matar Marielle
Decisão foi tomada no mesmo dia em que o crime completou quatro anos
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou na segunda-feira (14) um recurso do policial militar reformado Ronnie Lessa e manteve a submissão dele a júri popular. Ele é acusado de ser um dos executores do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
A decisão foi tomada no mesmo dia em que o crime completou quatro anos.
No STJ, a defesa de Lessa havia pedido a absolvição sumária ou o afastamento da decisão judicial que remeteu o caso a júri popular. Ele responde pelo crime de homicídio qualificado, incluindo as qualificantes de motivo torpe e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O STJ não acolheu o pedido. Entre as evidências apresentadas para manutenção do júri popular, o STJ apontou registros de que Lessa estaria monitorando Marielle antes do dia do crime.
Em 14 de março de 2018, Marielle Franco e Anderson Gomes foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro. A polícia ainda não sabe quem foi o mandante do crime.