Suspeito de agredir mulher que pulou de prédio em Salvador é solto pela Justiça
Igor Costa Campos estava preso desde o último dia 9 de junho
Foto: Reprodução/Redes sociais
O homem suspeito de agredir a namorada Hilda Francine dos Santos, que se jogou de um prédio, em junho deste ano, em Salvador, foi solto pela Justiça. Igor Costa Campos estava preso desde o dia 9 de junho.
A liberdade provisória dele foi concedida pouco mais de um mês depois, em 11 de julho. Na decisão, o juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira considerou que a prisão poderia ser revogada, já que Igor não responde a outros crimes e, no processo, não há elementos concretos que indiquem a possibilidade de que ele cometa o mesmo crime mais uma vez.
"Meras suposições acerca do risco à ordem pública e à probabilidade de reiteração criminosa, sem qualquer circunstância concreta nesse sentido, não são fundamentos idôneos para sustentar o decreto da prisão preventiva, a qual, repita-se mais uma vez, é medida excepcional", afirma o juiz.
A liberdade provisória foi decretada com medidas cautelares. Agora, Igor está proibido de manter contato com as testemunhas e, especialmente, com Hilda Francine. Ele também não pode deixar a capital baiana.
O caso
Hilda Francine se jogou do quinto andar de prédio de luxo, localizado na Avenida Paralela, no dia 9 de junho. Na época, ela afirmou que estava tentando se livrar das agressões do seu então namorado.
"Ele estava muito descontrolado, me deu banho de cerveja, sentou em cima da minha barriga, me dava socos no estômago e fumava as coisas dele e jogava na minha cara", contou a mulher.
Hilda Francine contou que começou a ser agredida após pedir para Igor Costa Campos levá-la ao hospital. Grávida, ela percebeu que estava sangrando e acreditava que poderia perder o bebê. "Ele se negou e começou a me agredir, porque estava sob efeito de drogas".
A mulher sofreu múltiplas fraturas pelo corpo e teve um corte em uma articulação da pelve. Apesar das agressões, ela teve alta no dia seguinte.
Durante o depoimento, Igor Costa Campos admitiu ter mordido a vítima e puxado os cabelos dela, mas negou as demais agressões. Ainda segundo o acusado, foi a mulher que teve uma crise de ciúmes por conta de uma videochamada feita por ele dias antes, chegando ao apartamento "transtornada" e "fazendo escândalo".