Política

Telegram tem prazo para enviar dados de grupo que critica ministros do STF

O ministro Alexandre de Moraes pede que plataforma encaminhe à PF todo o conteúdo publicado por integrantes do “Caçadores de ratos do STF”

Por Da Redação
Ás

Telegram tem prazo para enviar dados de grupo que critica ministros do STF

Foto: Pixabay

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu o prazo dez dias para que o Telegram encaminhe à Polícia Federal todo o conteúdo publicado no grupo “Caçadores de ratos do STF”, do qual participava Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, homem preso em julho após a divulgação de vídeos e mensagens em que ele criticava ministros do STF e políticos de esquerda.

A PF pediu que seja prorrogado o prazo para concluir essas diligências. O ministro deu mais 30 dias para as investigações continuarem.

O órgão afirma, em manifestação enviada ao Supremo em 14 de setembro, que “foi possível localizar os seus integrantes, mas sem qualquer dado qualificativo que permita a identificação das pessoas que integram ou integraram o grupo denominado ‘Caçadores de ratos do STF’”.

Em relatório anexado na manifestação, um agente da PF relata a dificuldade em se obter a identificação dos integrantes do grupo, como determinou o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, em agosto deste ano.

Prisão

Ivan Rejane Pinto foi preso pela PF em julho, em Belo Horizonte, por decisão de Alexandre de Moraes, acusado de veicular informações falsas sobre a atuação da Corte.

Nas postagens em redes sociais que embasaram a prisão, o acusado fez diversas críticas a Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi Hoffmann e Marcelo Freixo, além de alfinetar ministros do STF indicados pelo PT.

Em 13 de setembro, a defesa do influenciador bolsonarista pediu ao Supremo Tribunal Federal a revogação da prisão dele. De acordo com os advogados, as condições fáticas que sustentaram a decretação da prisão não se confirmaram.

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