“Tem que ser uma política pública de Estado”, defende deputado Paulo Câmara sobre inclusão educacional
Parlamentar destaca que políticas de inclusão devem ultrapassar governos e garantir continuidade no combate ao preconceito nas escolas

Foto: Foto – FB Comunicação
Em entrevista ao podcast Espectro no Farol, o deputado estadual Paulo Câmara defendeu que o avanço da Bahia na construção de uma educação mais inclusiva depende da consolidação de políticas públicas permanentes, que não fiquem restritas a gestões específicas.
“Tem que ser uma política pública. Se não for uma decisão de governo, independente de bandeira partidária, o governo que está tem que abraçar essa causa. Porque os governos passam, os deputados passam, mas uma política pública inclusiva, ela fica”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que a inclusão de pessoas com dificuldades de aprendizado, como dislexia e autismo, deve ser tratada como prioridade de Estado, com ações de médio e longo prazo.
“Se aquele governador ou prefeito levantar essa bandeira e for uma política pública de Estado, o próximo gestor tem que dar continuidade. A gente achar que iniciando agora vai ter resultado imediato, não. Mas se não iniciar, vai ficar pior”, completou.
Câmara também destacou que o compromisso com a inclusão é o caminho para uma educação mais justa e menos preconceituosa.
“Tem que ser uma política pública de Estado pra que a gente possa ter uma educação mais inclusa e mais justa. E menos preconceituosa”, concluiu.
O episódio foi ao ar neste sábado (1º), no canal FB Comunicação – Podcast, sob comando do jornalista Pedro Mendonça, apresentador do Espectro no Farol.


