TSE nega retirada de vídeo de Lula em que Bolsonaro é chamado de 'tchutchuca'
Segundo o ministro Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, a peça publicitária não transmite "conteúdo degradante"
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Foto: Reprodução/Agência Brasil
A Justiça Eleitoral negou a requisição da coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, de retirada do vídeo de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em que o candidato do PL é chamado de "tchutchuca do centrão" e apresentado como um "mau militar".
Como está descrito na ação protocolada pela equipe do presidente, a peça publicitária apresenta um "compilado de despautérios" e "ofensas gratuitas" a Bolsonaro.
Segundo o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, a peça publicitária não transmite "conteúdo degradante", além de usar frases ditas por Bolsonaro e informações publicadas por matérias jornalísticas.
O Chefe de Estado solicitava que o vídeo não fosse mais exibido na propaganda eleitoral gratuita de televisão, rádio e também em outras mídias. "A propaganda veiculada está eivada de ilegalidades em profusão, por visar única e exclusivamente a degradação de um candidato", diz trecho da representação.
Na resolução, Sanseverino determinou dois dias para que a defesa de Bolsonaro se manifeste a respeito da decisão e também pediu manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE).