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Adolescente arremessa coquetel molotov em morador de rua; militar que filmou o crime foi preso

Cena foi transmitida pelo Discord; Polícia encontrou vídeos de abuso infantil no celular do jovem

Por Da Redação
Ás

Adolescente arremessa coquetel molotov em morador de rua; militar que filmou o crime foi preso

Foto: Reprodução/Redes sociais

Um adolescente de 17 anos foi preso após arremessar dois coquetéis molotov em um homem em situação de rua, na zona oeste do Rio de Janeiro. O militar do Exército de 20 anos, identificado como Miguel Felipe dos Santos Guimarães da Silva, filmava o crime e também foi apreendido nesta sexta-feira (21) e levado para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav).

O crime ocorreu na Avenida Geremário Dantas, no bairro do Pechincha, a cerca de 500 metros da casa do jovem criminoso. Já a vítima foi identificada como Ludierley Satyro José, de 46 anos. O morador de rua teve queimaduras em quase todo corpo e foi internado no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

Com o vídeo em circulação nas redes sociais, a Dcav viu as cenas de ataque e acionou o Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça.

Conforme informações do RJ2, o vídeo do jovem incendiando o morador de rua foi transmitido pelo Discord na última terça-feira (18), aplicativo de troca de mensagens. A família do adolescente procurou a delegacia ao ver as imagens e, no celular, os agentes encontraram conteúdos de arquivos de abuso sexual infantil.

O delegado responsável pelo caso, Cristiano Maia, explicou que as investigações iniciais indicam que o adolescente foi motivado por um desafio.

"Ele seria movido por um desafio de se vangloriar perante os outros participantes (da rede social) e que ele teria recebido um valor em torno de R$ 2 mil por um indivíduo ainda não identificado", disse.

Na residência do jovem, foram encontradas máscaras, toucas, luvas e uma faca que ele teria usado no ataque. Na operação, foi deduzido que o adolescente criminoso era movido por ideologias de ódio. Em uma das plataformas, o codinome do adolescente era 'Eu odeio favela', além de participar de outras comunidades de cunho neonazista.

"Nós já identificamos que ele participa de comunidades ligadas a crimes de ódio. Inclusive, esse fato delituoso, essa tentativa de homicídio contra esse morador de rua, foi transmitida ao vivo no Discord, contando com a participação de 141 pessoas", apontou.

O jovem vai responder por fato análago a tentativa de homicídio triplamente qualificado e por motivo torpe e meio cruel, sem dar chance de defesa à vítima. Além do crime principal, o adolescente ainda responderá por armazenamento de imagens de abuso sexual infantil, encontrado no celular pelos policiais.

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