Vídeo: Capitão Alden diz que oposição defende isenção do IR até R$ 10 mil e rejeita taxação de altas rendas
Em entrevista ao Farol da Bahia, deputado federal disse que isenção até R$ 5 mil é insuficiente

Foto: Divulgação
O deputado federal Capitão Alden (PL-BA), vice-líder da bancada de oposição na Câmara, afirmou nesta quarta-feira (1º), em entrevista ao Farol da Bahia, que os parlamentares oposicionistas são favoráveis ao projeto de lei do Executivo federal que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda.
No entanto, destacou que o PL apresentou uma emenda para ampliar a isenção de R$ 5 mil para R$ 10 mil. Outro ponto criticado pela oposição é a compensação de até 10% sobre os brasileiros de altas rendas. O texto será apreciado pelos deputados federais ainda hoje.
“Nós entendemos que esse projeto é meritório e iremos votar para a aprovação. O PL, no entanto, apresentou uma emenda que visa não apenas garantir isenção para quem ganha até R$ 5 mil, mas também para quem ganha até R$ 10 mil. Outro ponto com o qual o PL não concorda é a forma de compensação sobre uma parcela da população que recebe acima de R$ 50 mil mensais”, afirmou.
Alden acrescentou que não é justo que o governo brasileiro beneficie uma parcela da população e aumente impostos para outra, ainda que seja a minoria. Para ele, a compensação precisa partir de medidas internas do próprio governo, como a redução da estrutura ministerial e o combate à corrupção.
“Se o governo cortar da própria carne, haverá recursos suficientes para compensar a perda estimada em R$ 27 bilhões. Uma das formas é combater a corrupção, que gera cerca de R$ 250 bilhões em desvios anuais. Outra é rever os mais de 38 ministérios e três secretarias, que custam bilhões por ano. O Brasil precisa urgentemente reduzir a máquina pública”, disse.
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Profissionais da segurança pública
Além da emenda do PL que amplia a faixa de isenção, o deputado afirmou que apresentou outra proposta que inclui todos os profissionais da segurança pública na isenção total do tributo.
De acordo com Alden, essa categoria deveria receber tratamento diferenciado, já que não dispõe de diversos direitos sociais garantidos a outros trabalhadores.
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