Política

Ainda não é o momento do governo subsidiar combustível, diz Flávia Arruda

Secretária de Governo afirmou que fixar a cobrança do ICMS dos combustíveis era o que poderia ser feito no momento

Por Da Redação
Ás

Ainda não é o momento do governo subsidiar combustível, diz Flávia Arruda

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Flávia Arruda (PL), ministra da Secretaria de Governo, afirmou que ainda não é o momento para o governo federal criar um subsídio para o combustível, apesar de não descarar a possibilidade. A fala ocorreu enquanto a ministra, que é deputada licenciada, prestigiou o “mutirão” de filiação ao PL, neste sábado (12), na sede do partido, em Brasília.

“A gente precisa ter consciência do momento que está vivendo. Hoje, o que estava programado no governo era a aprovação desse PLP [que fixa a cobrança do ICMS dos combustíveis]. Tanto o Senado quanto a Câmara foram muito habilidosos, rápidos para poder aprovar e o presidente [Jair Bolsonaro] sancionou”, analisou Flávia Arruda.

Apesar da afirmação, Arruda não descarta a possibilidade de um subsídio futuramente. “Não podemos descartar possibilidade de alguma medida importante [o subsídio], com responsabilidade fiscal, mas o presidente está muito atento, muito preocupado e atento todo dia nessa movimentação, nos efeitos desse reajuste. Mas o que norteia agora é quanto tempo essa guerra vai durar”, considerou.

Quando questionada sobre a alteração na política de preço da Petrobras, a ministra descartou essa possibilidade e afirmou que o PLP 11/20 terá efeito imediato. 

“Não, essa era a medida que tinha que ser tomada, a aprovação desse PLP, agora sancionado. O efeito dele vai ser imediato e a gente aguarda aí os próximos passos. Vivendo um dia de cada vez, enfrentando os desafios de todo dia, com muita tranquilidade em relação às decisões, mas também com muita preocupação de tudo que está acontecendo, precisa estar atento a tudo isso”, disse Arruda. 

O projeto estabelece um período de transição que vai até o final de 2022, a fim de os estados se adequarem. O governo federal irá zerar a cobrança de PIS/Cofins para o diesel e óleo, mas o impacto, segundo o Ministério da Economia, será de R$ 0,33.

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