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Política

Barroso comenta PEC que limita decisões do STF: ‘não colocaria no topo das prioridades’

Em Salvador, ministro afirmou que Corte presta um bom serviço ao país

Por Ane Catarine Lima
Ás

Barroso comenta PEC que limita decisões do STF: ‘não colocaria no topo das prioridades’

Foto: Farol da Bahia

Durante coletiva no último dia do XXV Congresso Nacional do Ministério Público, realizado na capital baiana, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse que é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021, que busca limitar decisões monocráticas e pedidos de vista na Corte. A proposta já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e a expectativa é que seja votada pelo Congresso Nacional e Senado em 21 de novembro.

Após deixar claro que não é uma prioridade fazer mudanças no STF, o ministro afirmou que a Corte presta um bom serviço ao país. “O Congresso está fazendo um debate que é próprio que seja feito, mas há muitas coisas para mudar no Brasil antes de mudar o Supremo. Acho que o Supremo como está presta um bom serviço ao país, portanto, eu não colocaria no topo das minhas prioridades mexer no Supremo. Porém, como disse, o Congresso é o lugar do debate público e nós participamos desse debate também”, disse.

Barroso ainda comentou sobre a  proposta de criação do Exame Nacional da Magistratura, uma avaliação que se tornaria pré-requisito para o ingresso na carreira de magistratura. Vale ressaltar que, até o momento, a estrutura do exame não foi definida, sendo uma iniciativa proposta pelo próprio ministro. 

A discussão sobre o tema é parte de uma iniciativa liderada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem buscado apoio de parlamentares da direita, especialmente após o Supremo pautar questões como o marco temporal.

“Esse é um filtro nacional que nós consideramos importante um pouco para uniformizar o nível geral da magistratura no país. Eu espero conseguir implementar isso a partir do ano que vem. É um amplo consenso dos presidentes de tribunais que apoiam, as associações apoiam essa é uma coisa boa para o judiciário”, concluiu.

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