Bolsonaro defende combate 'imediato' à inflação em Cúpula do Mercosul
Na oportunidade, presidente lamentou que Tarifa Externa Comum do bloco ficará sem revisão
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro defendeu, nesta sexta-feira (17), durante a 59ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, o combate rápido à inflação que atinge diversos países. Para o presidente as pressões inflacionárias, que são medidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), são resultado “das restrições internacionais e medidas restritivas internas decorrentes da pandemia e da escassez de oferta na economia mundial”, disse.
“Combater a inflação é tarefa que tem envolvido várias ferramentas de política econômica e que deve ser cumprida rapidamente. Precisamos proteger a capacidade de consumo, especialmente dos setores de mais baixa renda, o mais afetado pela pandemia”, completa.
No encontro, o presidente lamentou que as negociações de revisão da Tarifa Externa Comum (TEC) não avançaram. Segundo o Ministério da Economia, a TEC média do Mercosul está em torno de 13%, contra a média de 4% e 5% observada no resto do mundo. Para o governo brasileiro, a redução da tarifa é essencial para a modernização do Mercosul.
“Lamentamos que não tenhamos podido lograr acordo sobre esse tema neste semestre, a despeito dos esforços realizados pelo Brasil e de nossa disposição em aceitar redução inferior àquela que planejávamos inicialmente. Seguimos acreditando que essa redução beneficiará nossos setores privados e nossos cidadãos, e por essa razão o tema seguirá sendo prioritário em nossa agenda”, disse.