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Brasília amarela é recuperada de ferro velho e estará em filme sobre 'Mamonas Assassinas'

Integrantes da banda morreram em março de 1996

Por Da Redação
Ás

Brasília amarela é recuperada de ferro velho e estará em filme sobre 'Mamonas Assassinas'

Foto: Reprodução

A Brasília amarela dos Mamonas Assassinas foi recuperada de um ferro velho e está pronta  para participar de um filme sobre a banda, que deve estrear em 2022. A Brasília resistiu ao tempo e, depois de reformada, continua "amarela e de portas abertas", como dizia Alecsander Alves, o Dinho, vocalista do grupo, na canção "Pelados em Santos". Atualmente, o carro está sob os cuidados da família do artista, que o mantém em Guarulhos, São Paulo. Às vezes o carro marca presença nas ruas da região ou em eventos, matando um pouco da saudade dos fãs da banda, cujos integrantes morreram em março de 1996, há 25 anos, após um acidente de avião na Serra da Cantareira.

A Brasília voltou às mãos da família cerca de duas décadas depois do acidente. Ainda em 1996, o veículo foi sorteado no programa do Gugu. Anos depois, no Rio, a Brasília foi parar num ferro velho, sucateada. Parentes de Dinho, então, recuperaram o veículo em 2015 e iniciaram a reforma para deixá-lo do jeito que era na época da gravação do clipe. "A gente pegou e remontou. Ao todo, 75% do carro foi preservado. Quando recuperamos a Brasília e trouxemos, remontamos com peças de uma outra Brasília que já existia aqui em São Paulo. Tomamos o cuidado de deixá-la o mais original possível", explica Jorge Santana, primo de Dinho.

O carro estará no filme "O impossível não existe", que deve ser gravado neste ano e lançado já no ano que vem. O longa conta a trajetória do grupo, que morreu não muito tempo após ter estourado no Brasil inteiro. As gravações precisaram ser adiadas por conta da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Dinho será interpretado por Ruy Brissac. "Mamonas era liberdade. O Dinho não ofendia ninguém, tinha uma expertise muito própria para falar sobre as coisas, contar sobre as pessoas. Ele acreditava que seria artista. Dizia que a pessoa não se torna, mas nasce artista", disse Jorge.
 

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