Caso Igor Peretto: irmão da vítima alega que acusado debochou e fez 'símbolo de facção' antes de audiência
Acusados de envolvimento no crime participaram de audiência de instrução e julgamento

Foto: Reprodução
O vereador Tiago Peretto, irmão do comerciante que foi morto a facadas em um apartamento em Praia Grande, no litoral de São Paul, alega que um dos acusados por envolvimento no homicídio fez um gesto relacionado a uma facção criminosa antes da audiência de instrução e julgamento.
Igor Peretto, de 27 anos, foi morto no dia 31 de agosto de 2024 no apartamento da irmã. O crime foi premeditado por Rafaela Costa (viúva), Marcelly Peretto (irmã) e Mario Vitorino (cunhado e sócio).
O político enviou vídeos ao g1 em que mostram "eles [os três acusados] debochando da população" enquanto eram escoltados até o Fórum da cidade vizinha. "Esse símbolo que ele faz é de uma facção criminosa", acrescentou Peretto, sobre o gesto de Mario.
Triângulo amoroso
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) concluiu que o trio premeditou o crime porque Igor era um "empecilho" no triângulo amoroso entre Rafaela, Marcelly e Mario Vitorino.
De acordo com a promotora do caso, Roberta Bená Perez Fernandez, em nenhum momento os suspeitos tentaram salvar Igor. "Fizeram buscas de rota de fuga ou de quanto tempo demoraria para [o corpo] cheirar e chamar a atenção de alguém e eles terem tempo de fugir", complementou.
"O crime foi cometido por motivo torpe, pois Mário, Rafaela e Marcelly consideraram Igor um empecilho para os relacionamentos íntimos e sexuais que os três denunciados mantinham entre eles", diz trecho do MP-SP.