Com possível queda de juros, fundos imobiliários preveem captar mais de R$ 30 bilhões
Entre janeiro e junho deste ano, as captações ficaram em R$ 6,3 bilhões
Foto: Diogo Moreira/Governo de São Paulo
A captação de recursos pelos fundos de investimentos imobiliários está retomando novos voos diante da conjuntura econômica mais favorável. Gestores do segmento acreditam no esperado corte da Selic em agosto e preveem a captação de recursos em mais de R$ 30 bilhões em 2023. As informações foram publicadas no sábado (15) pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Entre janeiro e junho deste ano, as captações ficaram em R$ 6,3 bilhões, um volume ainda tímido. No entanto, há mais R$ 12,2 bilhões em ofertas protocoladas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), totalizando R$ 18,5 bilhões, o que aponta um reaquecimento do setor, de acordo com levantamento da Hedge.
Com a inflação em baixa e a iminência de corte da Selic, investidores que haviam migrado para a renda fixa começaram a festinar parte dos aportes para a renda variável. Tanto que o Índice de Fundos Imobiliários (Ifix) subiu 11% neste ano, com a alta concentrada a partir de abril. Mas, apesar da alta o setor ainda está descontado na Bolsa.
O valor das cotas dos fundos que compõem o Ifix representavam, em média, 95% do seu valor patrimonial no fim de junho. A partir do equilíbrio, já há atratividade para novas emissões de cotas.
Os fundos mais propícios para lançar emissões de cotas são dos setores de renda urbana, shoppings e logística.