Desempenho do PIB do Brasil no 2º trimestre de 2020 fica em 22º em ranking

Ranking com 48 países foi elaborado pela Austing Rating

Por Da Redação
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Desempenho do PIB do Brasil no 2º trimestre de 2020 fica em 22º em ranking

Foto: Agência Brasil

O desempenho do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro no 2º trimestre de 2020 ocupa o 22º lugar dentro do ranking com 48 países, elaborado pela Austing Rating. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (1°), a comparação leva em conta a queda de 9,7% da economia no 2º trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior. 

De acordo com o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o Brasil estar no meio da tabela, após ter ocupado a lanterna por diversas vezes no período recente, sugere que medidas da equipe econômica como o auxílio emergencial, redução dos juros e liberação de liquidez ao sistema financeiro pelo Banco Central surtiram algum efeito. “Poderia ter sido pior. Mas o País ainda sofre com problemas domésticos antigos. O que faz o Brasil não deslanchar é a questão fiscal e isso não é segredo para ninguém”, diz Agostini.

Na  lista que mostra os resultados das maiores economias do mundo, o Brasil ficou empatado com a Alemanha e Tailândia na 22ª posição e o resultado está acima de países como Itália, Reino Unido, França, Espanha e Portugal. A lista mostra ainda que os impactos da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, foram generalizados, colocando a economia global em recessão. No ranking, apenas China (+11,5%) e Índia (+0,7%) aparecem no azul.

Os dados apontam que a Chia, epicentro inicial da pandemia, recuperou o tombo de 10% registrado na economia no primeiro trimestre, como efeito do impacto antecipado da doença em relação ao resto do mundo.

Agostini alega ainda que não viu uma concentração tão grande de quedas do PIB nem mesmo durante a crise financeira de 2009. A Austin avalia que o segundo trimestre foi o fundo do poço da crise detonada pela Covid-19 e enxerga o início de uma recuperação já no terceiro trimestre. “Não vai ter força infelizmente para anular a queda do primeiro semestre, mas vai ser interessante para amenizar o impacto e pavimentar o crescimento para 2021, que ainda assim será pequeno”, diz Agostini.

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