Em comparação com custo de cesta básica, salário mínimo deveria ser de R$ 5.375,05, afirma o Dieese
Em Salvador a cesta básica custa R$ 479,19
Foto: Ilustrativa
Entre janeiro e fevereiro de 2021, o custo médio da cesta básica de alimentos, realizada mensalmente pelo DIEESE em 17 capitais, diminuiu em 12 cidades e aumentou em outras cinco.
As maiores reduções foram registradas em Campo Grande (-4,67%), Brasília (-3,72%), Belo Horizonte (-3,16%), Vitória (-2,46%) e Goiânia (-2,45%).
A capital onde ocorreu a maior alta foi João Pessoa (2,69%).
A cesta de maior valor foi registrada em Florianópolis (R$ 639,81), seguida de São Paulo (R$ 639,47), Porto Alegre (R$ 632,67), Rio de Janeiro (R$ 629,82) e Vitória (R$ 609,27). Em Salvador a cesta básica custa R$ 479,19.
Em 12 meses, ou seja, entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, todas as cidades tiveram elevação no preço do conjunto de alimentos básicos; mas foram nas capitais do Sul que a cesta acumulou as maiores taxas: Florianópolis (29,74%), Porto Alegre (28,37%) e Curitiba (27,88%).
Nos dois primeiros meses do ano, as capitais do Sul também acumularam as maiores altas: Curitiba (6,00%), Florianópolis (3,94%) e Porto Alegre (2,76%). A maior queda no mesmo período foi de -4,32%, em Campo Grande.
Com base na cesta mais cara que, em fevereiro, foi a de Florianópolis, o DIEESE estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.375,05, o que corresponde a 4,89 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.